No mundo dos profissionais imobiliários (corretores, avaliadores, donos de incorporadoras e investidores, por exemplo) existem termos próprios que definem práticas específicas relacionadas à negociação de imóveis. Um dos mais conhecidos e perpetuados é a especulação imobiliária.
E do que se trata essa prática exatamente? Quem a faz? Por que ela é tão utilizada até os dias de hoje e quais suas consequências para o mercado? Descubra a resposta para estas perguntas ao longo do nosso post:
O que é especulação imobiliária?
Pode-se dizer, de forma breve, que a especulação imobiliária acontece quando alguém investe determinado valor na obtenção de um bem imóvel – que pode ser uma casa, apartamento, edifício, sala comercial ou até mesmo um terreno – esperando que, a médio ou longo prazo, consiga recuperar o dinheiro com um lucro adicionado pelo imóvel estar valorizado no atual período.
Essa prática é feita com base na observação do mercado imobiliário, as altas e baixas de impostos e taxas, o processo de valorização – e também desvalorização – dos bairros e o preço do metro quadrado, por exemplo.
Em suma, a especulação imobiliária é um negócio de aposta.
Você investe em imóveis e aposta em fatores favoráveis – no caso que a localidade se valorize e a infraestrutura ao redor melhorada – para que os preços se elevem futuramente.
Quem pode fazer especulação imobiliária?
Quando se fala em especulação imobiliária, quanto pessoas físicas quanto organizações investem nesse tipo de negócio a fim de obterem uma fonte de renda extra fixa, através da locação ou revenda dos seus imóveis.
E apesar de não haver restrições estabelecidas para quem tem interesse em iniciar nessa prática, é preciso ter consciência do quanto você tem para gastar.
E se é possível manter o imóvel até o momento de locação ou venda, além de ser realista sobre o comportamento do mercado,
para assim não correr o risco de perder dinheiro investindo em algo que no futuro perderá valor.
Como essa prática influencia o mercado?
A especulação imobiliária é um modelo de negócio que por um lado, traz um lucro significativo para os investidores que sabem trabalhar com ela, mas por outro pode afetar de uma forma negativa.
O fato é que, quando os imóveis adquiridos ficam parados, sem nenhum tipo de uso, acabam causando malefícios para as regiões onde estão localizados e para as pessoas que não podem utilizá-los, então precisam procurar opções em locais mais afastados.
Contudo, as prefeituras das cidades brasileiras já desenvolveram formas de lidar com essa situação, que são o IPTU progressivo e a contribuição de melhoria. Resumindo, se o proprietário quiser segurar seu imóvel por muito tempo, vai precisar pagar taxas mais altas aos órgãos de infraestrutura responsáveis para compensar.
Enfim, a prática de especulação imobiliária tem seus fatores positivos e negativos, além de depender principalmente das boas condições do mercado para realmente ser um negócio lucrativo.
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